BNCC – As dez competências gerais da educação básica
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A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) é um documento de caráter normativo que define o conjunto orgânico e progressivo de aprendizagens essenciais que todos os alunos devem desenvolver ao longo das etapas e modalidades da Educação Básica. Referência nacional para a formulação dos currículos dos sistemas e das redes escolares dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios e das propostas pedagógicas das instituições escolares, a BNCC integra a política nacional da Educação Básica e vai contribuir para o alinhamento de outras políticas e ações, em âmbito federal, estadual e municipal, referentes à formação de professores, à avaliação, à elaboração de conteúdos educacionais e aos critérios para a oferta de infraestrutura adequada para o pleno desenvolvimento da educação. Caberá a cada rede e estado da federação realizar os ajustes necessários para a adequação a este tão importante documento normativo.
Na BNCC, competência é definida como a mobilização de conhecimentos (conceitos e procedimentos), habilidades (práticas, cognitivas e socioemocionais), atitudes e valores para resolver demandas complexas da vida cotidiana, do pleno exercício da cidadania e do mundo do trabalho.
Trago aqui para seu conhecimento as dez competências gerais da educação básica que os estudantes precisam desenvolver ao longo da educação infantil, ensino fundamental e ensino médio.
Na sua leitura pare, pense e reflita: as escolas que você conhece estão preparadas para isso? Como estão se organizando e planejando as mudanças para de forma progressiva aplicar o que está na norma? E as universidades, como tem preparado a formação dos professores que irão atuar neste novo contexto? Há algum movimento junto ao MEC, CNE e outros órgãos no sentido de revisar as políticas públicas de formação de professores? O caminho será árduo, mas entendo possível se todos os entes atuarem juntos para que a BNCC efetivamente seja aplicada.
1. Valorizar e utilizar os conhecimentos historicamente construídos sobre o mundo físico, social, cultural e digital para entender e explicar a realidade, continuar aprendendo e colaborar para a construção de uma sociedade justa, democrática e inclusiva.
2. Exercitar a curiosidade intelectual e recorrer à abordagem própria das ciências, incluindo a investigação, a reflexão, a análise crítica, a imaginação e a criatividade, para investigar causas, elaborar e testar hipóteses, formular e resolver problemas e criar soluções (inclusive tecnológicas) com base nos conhecimentos das diferentes áreas.
3. Valorizar e fruir as diversas manifestações artísticas e culturais, das locais às mundiais, e também participar de práticas diversificadas da produção artístico-cultural.
4. Utilizar diferentes linguagens – verbal (oral ou visual-motora, como Libras, e escrita), corporal, visual, sonora e digital –, bem como conhecimentos das linguagens artística, matemática e científica, para se expressar e partilhar informações, experiências, ideias e sentimentos em diferentes contextos e produzir sentidos que levem ao entendimento mútuo.
5. Compreender, utilizar e criar tecnologias digitais de informação e comunicação de forma crítica, significativa, reflexiva e ética nas diversas práticas sociais (incluindo as escolares) para se comunicar, acessar e disseminar informações, produzir conhecimentos, resolver problemas e exercer protagonismo e autoria na vida pessoal e coletiva.
6. Valorizar a diversidade de saberes e vivências culturais e apropriar-se de conhecimentos e experiências que lhe possibilitem entender as relações próprias do mundo do trabalho e fazer escolhas alinhadas ao exercício da cidadania e ao seu projeto de vida, com liberdade, autonomia, consciência crítica e responsabilidade.
7. Argumentar com base em fatos, dados e informações confiáveis, para formular, negociar e defender ideias, pontos de vista e decisões comuns que respeitem e promovam os direitos humanos, a consciência socioambiental e o consumo responsável em âmbito local, regional e global, com posicionamento ético em relação ao cuidado de si mesmo, dos outros e do planeta.
8. Conhecer-se, apreciar-se e cuidar de sua saúde física e emocional, compreendendo-se na diversidade humana e reconhecendo suas emoções e as dos outros, com autocrítica e capacidade para lidar com elas.
9. Exercitar a empatia, o diálogo, a resolução de conflitos e a cooperação, fazendo-se respeitar e promovendo o respeito ao outro e aos direitos humanos, com acolhimento e valorização da diversidade de indivíduos e de grupos sociais, seus saberes, identidades, culturas e potencialidades, sem preconceitos de qualquer natureza.
10. Agir pessoal e coletivamente com autonomia, responsabilidade, flexibilidade, resiliência e determinação, tomando decisões com base em princípios éticos, democráticos, inclusivos, sustentáveis e solidários.
A grande pergunta que fica é: hoje nossas escolas estão preparadas para que o estudante desenvolva estas competências elencadas acima?
Mudando um pouco o assunto, ao estudar o documento fiquei curiosa para saber quantas vezes a palavra protagonismo e avaliação/avaliar apareciam na BNCC. O resultado foi este: a palavra PROTAGONISMO aparece 46 vezes ao longo do texto. A palavra avaliação 29 vezes e o verbo avaliar outras 71 vezes.
Tendo relação direta ou não nos textos da BNCC entre avaliar e ser protagonista, é importante refletir aqui que o estudante só passará a ser protagonista quando os modelos e a prática tradicional com foco exclusivo em repassar conteúdos for substituída por práticas ativas de aprendizagem, com foco no desenvolvimento de competências, habilidades e atitudes.
Nos meus quatro cursos eu abordo de forma teórico-prático algumas possibilidades de metodologias ativas, novas formas de avaliar e se comunicar com empatia. Nos links abaixo você pode acessar a página de cada curso e saber mais sobre eles. Se fizer sentido para sua vida profissional, faça a inscrição e comece hoje mesmo a mudança que você deseja!
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Referência
BNCC – Base Nacional Curricular Comum. Disponível em: http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNCC_EI_EF_110518_versaofinal_site.pdf
Prof. Márcia Loch
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