As avaliações formativas e operatórias nas práticas pedagógicas
Acesse a página do curso: AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM | Tipos de questões e feedback e compreenda como elaborar diferentes tipos de questões, como elaborar feedback e dar notas!
Como são as avaliações tradicionais e no geral aquelas que foram utilizadas pelos nossos professores no nosso processo de formação:
– Exploração exagerada da memorização e/ou cópia.
– Falta de parâmetros para correção.
– Utilização de palavras/verbos de comando sem precisão de sentido no contexto.
– Falta de articulação entre modelo de ensino e formas de avaliar.
Como pode ser a avaliação operatória citada por Vasco Moretto:
– Contextualização.
– Parametrização.
– Exploração da capacidade de leitura e escrita do aluno.
– Proposição de questões operatórias e não apenas transcritórias.
– Pode ser interdisciplinar e por área de conhecimento.
As avaliações operatórias, segundo o autor Vasco Moretto (2015), são um tipo de avaliação que busca medir a capacidade dos alunos em aplicar os conhecimentos adquiridos em situações reais ou simuladas, ou seja, avaliar a sua capacidade de operar com o conhecimento de forma efetiva e significativa.
Essas avaliações operatórias são baseadas em um modelo de ensino que visa desenvolver habilidades e competências, e não apenas transmitir informações aos alunos. Nesse sentido, as avaliações operatórias buscam avaliar a capacidade dos alunos em resolver problemas, tomar decisões, analisar situações e aplicar o conhecimento de forma prática.
As avaliações operatórias também são consideradas avaliações formativas, ou seja, têm como objetivo fornecer feedback aos alunos sobre o seu desempenho e auxiliá-los no processo de aprendizagem. Dessa forma, as avaliações operatórias ajudam os alunos a compreenderem melhor os conteúdos estudados, e a aplicá-los de forma prática em situações reais.
Para realizar as avaliações operatórias, é preciso utilizar diferentes instrumentos, como simulações, experimentos, jogos, projetos, entre outros, que permitam aos alunos aplicar os conhecimentos teóricos de forma concreta e significativa. Dessa forma, as avaliações operatórias se tornam uma importante ferramenta para avaliar não apenas o conhecimento, mas também as habilidades e competências dos alunos.
As avaliações operatórias, possuem algumas características e premissas que as diferenciam de outros tipos de avaliação. Algumas das principais características e premissas das avaliações operatórias são:
- Avaliação do processo de aprendizagem: as avaliações operatórias visam avaliar o processo de aprendizagem dos alunos, ou seja, a forma como eles aplicam o conhecimento adquirido em situações práticas e reais.
- Ênfase nas habilidades e competências: as avaliações operatórias têm como premissa a ênfase no desenvolvimento de habilidades e competências, não apenas na memorização de informações e conceitos teóricos.
- Utilização de diferentes instrumentos: para realizar as avaliações operatórias, é preciso utilizar diferentes instrumentos, como simulações, experimentos, jogos, projetos, entre outros, que permitam aos alunos aplicar os conhecimentos teóricos de forma concreta e significativa.
- Avaliação formativa: as avaliações operatórias são consideradas avaliações formativas, ou seja, têm como objetivo fornecer feedback aos alunos sobre o seu desempenho e auxiliá-los no processo de aprendizagem.
- Desenvolvimento da autonomia e responsabilidade: as avaliações operatórias têm como premissa o desenvolvimento da autonomia e responsabilidade dos alunos, uma vez que eles são responsáveis por aplicar o conhecimento e resolver problemas de forma independente.
- Coerência com a proposta pedagógica: as avaliações operatórias devem ser coerentes com a proposta pedagógica da escola, ou seja, devem estar alinhadas com os objetivos e metas de ensino estabelecidos pela instituição.
Essas são algumas das características e premissas das avaliações operatórias, que têm como objetivo avaliar não apenas o conhecimento, mas também as habilidades e competências dos alunos, e fornecer feedback para auxiliá-los no processo de aprendizagem.
Referência
MORETTO, Vasco Pedro. Prova: um momento privilegiado de estudo, não um acerto de contas. 3.ed.Rio de Janeiro: DP&A, 2003.